Rio de Janeiro, Brasília, Belém e outras dez cidades também participaram do chamado Ato Mundial Contra Belo Monte, encabeçado por rede de ambientalistas de diferentes países.
Protestos do mesmo tipo estão marcados para acontecer nesta segunda-feira, 22, em 16 países. Dentre eles: Estados Unidos, Alemanha, Inglaterra, Noruega e Turquia.
A passeata da capital paulista foi puxada por integrantes das comunidades indígenas Kapalo, Kamayurá e Xavante. Enquanto entoavam cantos, faziam danças, tocavam instrumentos e fumavam cachimbo, aproveitavam para dar pauladas carregadas de raiva e tocar fogo em dois bonecos de palha.
Quem estava representado ali? Principalmente a presidente Dilma, Roussef , que está virando as costas para o principal conflito sócio-ambiental do país, e o presidente do Ibama, Kurt Trennepohl. Mas também toda a classe política e empresarial interessada nos resultados financeiros que a obra trará no curto prazo.
Para os organizadores da manifestação em São Paulo, é importante que seja criada uma rede mundial da sociedade civil contra a execução do projeto.
Interessados podem obter mais informações pelo site www.brasilpelasflorestas.blogspot.com.
Fotos: Pedro Martins